quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Criação


Parece que todo mundo tá de alguma forma escrevendo sobre a natureza nesses blogs, não sou eu que vou contrariar, e em nossa quarta feira em nárnia vou parafrasear portanto um trecho do Sobrinho do Mago das Crônicas de Nárnia.

No escuro alguma coisa começava a acontecer, um canto sem palavras se ouvia. O canto passou a ser acompanhado de outras vozes ao mesmo tempo que estrelas cintilantes todas de uma vez brotaram no céu. Eram vivas, brilhantes e grandes muito mais belas do que as de nosso mundo. Uma linha surgiu delimitando o horizonte, e o céu negro tornava-se cinza. Colinas distantes se curvavam perante o céu que cada vez mais se empalidecia. Já havia luz suficiente para se enxergar. E a voz subia até um som tão glorioso que nasceu o sol. O céu brilhava dourado, jubilando com um sol mais jovem e brilhande que o da Terra. Colinas e montanhas, vales e rios passavam a ser desenhados pelas notas do cantor. E tudo parecia fosco quando viram o autor da canção.

Um leão. Enorme, peludo e luminoso, estava de frente para o sol que nascia, a menos de trezentos metros. A canção mudou, era doce e sussurrante. Do ponto onde o leão estava começou a surgir grama e se espalhar num raio sem fim como se uma onda se espalhasse até as colinas mais distantes. Árvores nasciam e cresciam em segundos. E assim surgiam aos montes todo o tipo de vegetação.

A canção mudou outra vez. Montes de terra cresciam e se espalhavam tornando-se animais. Alguns foram tocados pelo fucinho do leão, e nesses ele soprou. Um grande clarão veio dos céus, e o sangue parecia gelar as veias. Uma voz muito profunda veio então do Leão dourado:
"Nárnia! Nárnia! Desperte! Ame! Pense! Fale! Que as árvores caminhem! Que os animais falem! Que as águas sejam divinas!"

Um comentário:

  1. Essa descrição da criação de Nárnia é muito, muito louca....
    E disse Deus.....
    E ele continua dizendo e as coisas continuam acontecendo.
    Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça!

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