sábado, 11 de julho de 2009

Exemplo e dúvidas

Primeiro, quero me desculpar, devido ao feriado, eu atrasei um pouco esse último post, mas aqui está. Como prometido vou dar um exemplo de conversa do livro e trazer algumas questões. Vamos então...

Obs: diálogo adaptado por mim para encurtar o post...

Ellen: - Então, o que fez você querer trabalhar em uma empresa de computadores em Phoenix?
Michael (autor do livro): - Bem, estou na direção de uma organização sem fins lucrativos que é sediada aqui, e durante algum tempo estive pensando em me mudar para me envolver mais. Então esse emprego veio a calhar.
- Interessante, que tipo de organização?
- É uma organização que ajuda as pessoas a compreender as perspectivas espirituais em assuntos sociais usando as artes. Nós produzimos eventos de todos os tipos, poesia, vídeo, discução aberta e alguns artistas musicais muito ecléticos. É muito divertido e faz pensar.
- E como você se envolveu com isso?
- As coisas espirituai não me interessaram muito durante a maior parte da minha vida. Então há cerca de 9 anos, minha perspectiva mudou completamente. 7 anos depois eu me envolví com essas pessoas.
- Então, o que aconteceu a 9 anos atrás?
- Pode soar um pouco estranho, mas antigamente eu era considerado ateu por definição, até acontecer uma coisa que mudou meu pensamento. Fui desafiado a realmente perseguir a verdade espiritual, e descobrí que minha perspectiva sobre Deus era completamente errada.
- O que aconteceu para mudar seu pensamento?
- Isso é um pouco pessoal, mas fico feliz de partilhar com você realmente quiser saber.
- Sim, gostaria de ouvir, quer dizer, se você não se importar. Você é cristão?
- O que você quer dizer com cristão?
Então a conversa caminhou lentamente até que Ellen perguntasse: "E então, qual sua cren,ca a respeito de Deus agora? O que mudou em você?

E assim ele compartilhou do evangelho.

Agora concluída essa parte dos exemplos, quero falar também sobre algumas outras coisas que são preocupantes quanto ao evangelismo, a primeira é que as vezes com essa história de testemunhar com nossas atitudes e com nossa vida, acabamos nos escondendo nisso e achando que não precisamos falar nada, bem num é bem por aí, temos que testemunhar com a nossa vida sim, mas testemunhar com a vida sobre o que temos falado, temos que falar sim, não por obrigação, mas por prazer, quando conhecemos algo bom, queremos compartilhar daquilo com os outros, queremos divulgar aos nossos amigos. As vezes achamos que não somos capacitados a falar, ou que outros é que devem fazer isso em nosso lugar, mas todos somos chamados a falar, isso é uma missão de todos nós. As vezes achamos também que não temos uma história para contar, mas se Cristo entrou em sua vida, ele te transformou, logo sempre há uma história, a história da transformação. Espero que essa semana de posts encorage você a falar, a testemunhar de Cristo pras pessoas a sua volta.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Quando falar e quando caminhar


Tá, temos que falar de Jesus, e isso é algo que deve fluir naturalmente por um lado, pois deve ser feito com alegria, e por outro com disciplina, não se deixando levar pela influência desse mundo. Mas isso nós já vimos, agora, a verdade é que muitas vezes ficamos com medo. Não sabemos o que falar, ou quando falar e achamos muitas vezes que não somos capazes de fazê-lo.


Esse livro que citei no primeiro post (Permissão para Evangelizar), dá uma perspectiva ótima sobre isso. Como meu pai comentou no post de ontem, Deus já está fazendo sua história com outros, e nós só estamos ligando as histórias umas as outras, mas elas já estão acontecendo. Por isso devemos estar atentos aquilo que Deus está fazendo. Mas ainda assim temos dúvida, muitas vezes não sabemos bem quando Deus está ou não fazendo algo na vida de alguém, e aí, o que fazer?


Primeiro temos que ter consciência de que as vezes vamos ter que correr riscos, mas o que eu achei mais interessante no livro, foi justamente essa questão de receber permissão. Enquanto convivemos com nossos amigos e colegas, nos nossos trabalhos, faculdades e afins, temos muitas oportunidades de falar (Não necessariamente de Jesus, simplesmente de falar). Para saber se temos permissão para falar, criamos deixas nas falas, para que se eles se interessarem eles perguntarem. Por exemplo: Seus amigos estão falando de bebidas, então você diz: "Olha eu não vejo problema em beber não, mas quanto a ficar bêbado, bem, eu até já pensei diferente, mas uma vez me aconteceu uma coisa que mudou minha cabeça, e agora não gosto mais dessa idéia de se embebedar..."


Mesmo que o seu amigo não pergunte na mesma hora, ele ficará com aquilo na cabeça, e provavelmente um dia quando voltar esse assunto ele irá te perguntar. É importante entender que o diálogo continua da mesma forma, e que você não deve enganá-lo, deve continuar a fazer isso até que ele entenda aonda você quer chegar e continue aceitando. Por exemplo continuando nosso diálogo: "Puxa, o que exatamente te aconteceu?" "É que eu achava que a idéia de ficar bêbado deveria ser divertida, se não as pessoas não fariam isso em tudo quanto é festa, mas então conhecí um grupo de pessoas que não faziam isso, eles bebiam, mas nunca a ponto de ficarem bêbadas, então comecei a me aproximar deles, e ví que eles se divertiam demais, mesmo sem isso, e além de tudo não tinham que ser carregados, ou chegar fedendo em casa..." "Que grupo de pessoas?" "São alguns jovens, da nossa idade, que resolveram fazer várias opções diferentes da maioria da nossa sociedade, sempre se reúnem em um lugar, onde conversam sobre suas atitudes, suas alegrias, suas tristezas, e assim um ajuda o outra a passar pelo que têem passado..." "Nossa que lugar é esse?" "É um prédio que fica na rua (x), com a avenida (x), chama comunidade (x), e todas as semanas eles se encontram, mas não é só pelo lugar, eles vivem saindo juntos, durante as semanas eles se divertem, saem pra comer, pra ir no cinema, ou mesmo pra ir na casa um do outro assistir um filme, conversar, dar risada e jogar video game, depois que eu os conheci é que realmente fui entender o por que eles eram tão diferentes..." "E por que que é?" "Eles, conhecem de fato a Deus... não é aquela coisa de religião, só de culto, de sermão. Eles não ficam fingindo serem perfeitos e nem ouvindo um monte de coisas por ouvir, eles realmente falam com Deus, e Deus responde, eles ouvem pregaões sim e lêem a Bíblia, mas não por obrigação, mas porque amam conhecer mais sobre Jesus, e lutam pra viver de uma forma diferente, dessa forma apresentada por Deus, e quando isso acontece realmente vivemos de uma forma muito mais alegre, porque é uma alegria que preenche de fato, não daquelas passageiras que logo você está triste e chateado de novo, buscando outra coisa pra suprir sua tristeza."


Talvez em algum momento da conversa, ele se recuse a continuar ouvindo, e você deve ser sábio e parar então de falar, não temos que impor Jesus as pessoas. Temos que mostrar uma opção diferente, temos que dar a oportunidade de optarem por Jesus. De escolherem a pílula vermelha (Vide os posts do Matriz do blog My Precious).


Amanhã, quero dar um exemplo do livro, e pensar em algumas outras questões.

terça-feira, 7 de julho de 2009

3 Histórias


Tá, temos uma missão, mas como fazê-la? Resolvi hoje escrever sobre 3 Histórias. Evangelismo constitui-se em 3 Histórias. A sua história com Deus. A sua história com seu próximo. E a história de Deus com seu próximo. Vamos aos poucos.


A primeira com a que devemos nos preocupar é mais uma vez a nossa história com Deus. Como tem sido o seu relacionamento com Deus? Essa é uma pergunta difícil. Sempre achamos que estamos bem... talvez não tão bem quanto poderíamos, mas certamente melhor que muita gente... o problema é que a questão não é nos compararmos a outros, mas a Deus e a sua palavra. Sendo assim, acredito que não estejamos tão bem assim, hein? Você tem realmente buscado uma história com Deus? Uma história de crescimento? De compromisso? De negar-se a sí mesmo? De vender tudo o que tem e dar aos pobres? Nosso relacionamento com Deus não é perfeito, mas deve estar sempre caminhando para tal, usando um exemplo do Francis Chan, inclusive já usado no blog My Precious, nosso relacionamento com Deus é estar numa escada rolante que está sempre descendo. Se ficamos parados, estamos automaticamente descendo. Temos que subir, subir sempre. Não dê a Deus do que te sobra. Do que sobra do seu tempo, do seu amor, da sua dedicação. Dê tudo de você.


A segunda história é a sua com o seu próximo. Na maioria das vezes temos oportunidades de criar relacionamentos com pessoas que não crêem em Deus, no trabalho, facul, escola, academia, etc. Devemos nos relacionar com essas pessoas e não nos isolarmos. Olhe pra Jesus e como ele estava próximo a tanta gente que era excluída por todos. Ele os amava e por isso se relacionava com eles, mesmo discordando de suas posturas. Com uma grande ligação com Deus pai, ele influenciava aqueles com quem se relacionava na terra. Temos que nos espelhar em Jesus, vivermos ligados em Deus, e viver com nossos colegas, a quem devemos amar e construir relacionamentos. Com o tempo ganhamos o direito de sermos ouvidos, nossa opinião ganha respeito, mesmo que não concordem com ela (afinal respeitamos a deles e as ouvimos de coração aberto, mesmo discordando também). As pessoas seguem pessoas antes de seguirem opiniões.


A terceira é a história de Deus com esse seu colega/amigo/parente em fim com seu próximo. A sua ligação com Deus e a sua ligação com ele possibilita um link entre ele e Deus. Basta apresentá-lo, e o Link está disponível. Então o Espírito de Deus tem a total liberdade de agir e atuar na vida de mais um filho. E assim novas pessoas são adicionadas ao seu reino.


Tá, mas talvez o que você questione assim como eu é, "Mas essa parte de apresentar, como isso funciona exatamente? Quer dizer e se ele não aceitar, ou o que devo falar?" Essas e outras questões trabalho amanhã... onde vou falar sobre obter pemissão.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Missão


Já tivemos semanas em que utilizei um ótimo desenho e um ótimo jogo pra abordar temas que eu considero relevantes, agora aproveitando a deixa do último post e o último livro que lí, falarei sobre evangelismo, o livro que vai embasar essa semana de posts é "Permissão para Evangelizar" de Michael L. Simpson, espero que gostem e que reflitam como eu sobre o que lerem...

Primeiro quero compartilhar um pensamento, talvez um tanto mórbido, mas com fundamento. Por que vivemos? Pense bem, a morte é inevitável, e um dia cedo ou tarde vamos morrer. Então por que lutamos, batalhamos, trabalhamos, para sobreviver? Vivemos, para trabalhar, para ganhar dinheiro, para nos sustentarmos e continuarmos vivendo, para trabalhar... até que um dia simplesmente morremos e deixamos tudo o que passamos a vida toda pra trás, que sentido há nisso? Em resumo viver é uma total perda de tempo, prum cristão então ainda há uma outra questão. Estamos loucos esperando o dia em que Jesus voltará para nos levar, o dia em que acabará tudo e poderemos viver felizes e eternamente, sem preocupações, ou dores, e um amor e relacionamentos infinitos, então por que continuar vivendo aqui? Por que não pular essa parte? Por que não nos matamos e agilizamos a coisa? (CALMA, CONTINUE LENDO O POST ANTES DE TOMAR UMA DECISÃO PRECIPITADA).

Se pensarmos dessa forma descobrimos que tem que haver algum motivo para vivermos, se não a vida não tem nenhum sentido. Nos relacionarmos com Jesus durante a vida já é um excelente motivo para vivermos, mas há mais do que isso, porque isso também temos o privilégio de poder desfrutar na vida eterna. Mas há algo que só temos o privilégio de fazer aqui, na vida terrena. E isso é Missão.

"Ide, pregai o evangélio a toda criatura, batizando-os em nome do pai, do filho e do espírito santo ensinando-os a obedecer tudo o que lhes ordenei e eu estarei com vocês até a consumação dos séculos"

Esse é um mandamento que Jesus nos dá a todos. "Ele não diz, ide os pastores...", ou "ide os evangelistas..." todos o temos que fazer. Até porque é pra isso que vivemos. Vivemos para anunciar a vida, a morte e a ressureição de cristo pras pessoas. Vivemos para contar as boas novas, para anunciar sua direção, seu caminho, sua verdade. Por isso é que temos que pensar nos nossos relacionamentos, nos nossos dias, na nossa vida... O que temos feito? Temos falado de Jesus, temos cumprido esse mandamento? Temos realizado nossa Missão? Não escute essas palavras como fardo, pois então isso se tornará uma mera obrigação, mas como uma advertência, como uma recolocação de foco, para direcionarmos nossos passos de amor por Cristo.